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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Relacionamento 2.0 * por Enzo Averoldi

Participo de um grupo de discussão no LinkedIn e tomei conhecimento deste genial texto sobre qualidade no atendimento. Não consegui encontrar o seu autor, infelizmente, tampouco se a experiência é verídica mas, o que importa, é como ele retrata o que eu chamo de “Relacionamento 2.0”. Transcrevo abaixo o conteúdo:

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Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.


Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: '- Bem-vindo ao Venetia!'Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.


No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto, apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.


Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela.


Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: 'Sua marca predileta de café. Bom apetite!' Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?De repente, lembrou-se: no jantar perguntou qual a sua marca preferida de café.


Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. 'Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?'Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.


Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

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Como diz o velho ditado: Deus está nos detalhes.


Vejo como o maior desafio para as empresas atualmente, pelo menos no que se trata à qualidade no atendimento, é como torná-lo tão imperceptível que toda a experiência seja conduzida de maneira quase "subliminar": ao contrário do hóspede do Hotel Venetia, que conscientemente percebeu toda a cadeia de benefícios que foi agregada no período em que esteve no hotel, o consumidor comum não deve perceber este valor de maneira racional, na estrutura causa-efeito demonstrada. Chamo isso de Relacionamento 2.0. A situação apresentada no Hotel Venetia e o seu hóspede que ficou absolutamente encantado, desde a recepção até o momento que ele deixou o hotel, retratam com fidelidade este momento.


Será que este hóspede irá recomendar o hotel para seus amigos, contatos e demais pessoas de seu círculo social? Creio que sim. Criou-se aí um vínculo de Relacionamento 2.0, no qual não basta apenas atender bem: deve ser criada toda uma cadeia de benefícios que seja planejada desde o início, para tornar a experiência no atendimento algo mais completo e engajado do ponto de vista comercial.


A coleta e tratamento de informações a respeito do cliente parte do primeiro contato, que pode ser via telefone, e-mail ou um simples contato pessoal, por exemplo. Isto demonstra mais uma vez o quanto é importante nós obtermos informações a respeito do comportamento do consumidor. E saber exatamente como trabalhar estas informações de maneira estratégica.


Quando se trata de uma experiência absolutamente nova, como ilustrada no case do Hotel Venetia, é ainda mais importante. Cada vez mais nós optamos por clientes, marcas, produtos ou serviços com base em informações que recebemos de nossos amigos, contatos e redes sociais que participamos. Isto aumenta a nossa segurança e nos orienta no momento da compra, minimizando o risco de errarmos. Conquistar, cativar e manter o relacionamento junto ao cliente: é essa a linha de ação. Aplique-a na sua empresa e você irá manter, por muito tempo, seus clientes voltando e batendo na sua porta!

Enzo Averoldi - Sócio-Diretor da AmittiBrasil - Gestão de Marcas (www.amittibrasil.com.br)

Um comentário:

José Eugênio disse...

Muito inspirador o artigo. Atualmente, dá pra ir mais longe no relacionamento com o cliente - além das informações coletadas nas interações -, quando as práticas incluem as redes sociais apropriadas para surpreendê-lo e fixar em sua memória essa vivência. Trata-se do SCRM - Social Client Relationship Management.
O Relacionamento Estratégico corporativo deve considerar este aspecto e faze-lo 2.0
@grillojotae