Muito se comenta no Brasil sobre a mortalidade das empresas / negócios antes dos 5 anos. É fato que as taxas vem caindo substancialmente e isso é muito bom para o país, principalmente para a geração de riqueza e negócios.
No Franchising essas taxas são bem mais baixas e se deve, principalmente pelo fato de ter nessa modalidade de expansão (canal de vendas) um formato geralmente bem sucedido, com curva de aprendizado e conhecimento organizado/manualizado, além do suporte e programas de capacitação (o que deveria ter todo BOM franchising).
Segundo o Sebrae/SP, essa taxa de mortalidade atinge 62% no Estado de SP, ou seja, de cada 100 empresas abertas, 62 não chegam a completar os 5 anos (período da pesquisa). As razões, segundo esse estudo, são diversas, identificadas a seguir:
• Comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
• Falta de planejamento estratégico;
• Gestão deficiente;
• Insuficência de políticas de apoio;
• Flutuações na conjuntura econômica;
• E problemas pessoais dos proprietários.
Em resumo, vários desses pontos podem ser endereçados e resolvidos, desde que haja determinação dos empresários, além de uma forte disciplina empreendedora, buscando apoio com quem pode lhe fornecer, como o próprio Sebrae (Empretec é um dos melhores programas de capacitação que conheço!).
Essa pesquisa traz reflexões importantes para o sistema de franchising, pois os Franqueadores bem sucedidos têm usado cada vez mais mecanismos (ferramentas) para fazerem seus Franqueados pensarem estrategicamente os seus negócios (por meio do GEN – Gestão Estratégica do Negócio) e fornecerem suporte em nível de Gestão (e não somente em Operação do negócio). Vale a reflexão!
Fonte: O Estado de São Paulo, 30/05/2010
*Adir Ribeiro - sócio diretor e fundador da Praxis Education, empresa focada em consultoria e capacitação em Franchising, Varejo e outros canais de distribuição, além de professor das melhores universidades brasileiras de negócios.
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