Marque na Agenda - Próximas Entrevistas

ATENÇÃO: Programa ao vivo toda quinta-feira 16h www.justtv.com.br/
O Alma do Negócio está com um novo blog!
Sempre pensando em melhorias para trazer a você conteúdos de qualidade e mais opções de navegabilidade, o blog do
Programa Alma do Negócio agora está em um novo endereço
http://www.almadonegocio.tv/ . Lá você terá disponível todos os artigos dos nossos colunistas, links de site que indicamos, vídeos, dicas e muito mais.
Não deixe de acessar o novo blog!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um dedo de prosa sobre GC - Vamos observar o contexto? *Por Camila Pires

Neste segundo encontro, convido você a compreender em que contexto a gestão do conhecimento está inserida, a partir da discussão do conceito de inteligência empresarial. Se você está navegando aqui pelo site da SBGC, provavelmente já vem percebendo no ambiente sinais de que estamos passando por uma revolução. Sim, uma revolução tão importante quanto a Revolução Industrial, que estudamos nos livros de história. Estamos ingressando na Era do Conhecimento (ou o nome que os historiadores resolverem inventar quando estiverem estudando nossa geração). O fato é que o principal fator de produção (que um dia já foi a terra) atualmente é o conhecimento. Se ainda tem dúvidas, pense em quanto vale o Google.

Bem, para sobreviverem nesse novo mercado que se configura, as empresas (e os profissionais) terão de se adaptar, certo? O Centro de Referência em Inteligência Empresarial (Crie) defende que essa adaptação passa pela habilidade de as organizações lidarem de forma sinérgica com três conceitos: Conhecimento, Inovação e Empreendedorismo. Eu concordo que esse tripé é a base para o sucesso das organizações nessa nova era. E você?

Vamos pensar um pouquinho juntos. Ao praticarem a Gestão do Conhecimento, as empresas criam uma sistemática para coleta, armazenamento e compartilhamento do conhecimento. Isso é fantástico, mas se esse conhecimento for (re)utilizado, gerando valor para as organizações. Já a inovação, pressupõe quebra de paradigmas. Ao fazer a mesma coisa de um jeito diferente (inovação incremental) ou criar um processo ou produto inédito (inovação radical), a empresa garante vantagens competitivas, ou seja, larga na frente. E a capacidade de empreender é o que alavanca a companhia.

Você deve estar pensando: “Ah, então se a empresa conseguir mapear o que sabe, monitorar o ambiente para saber o que os outros sabem, articular parcerias para melhorar o que sabe, buscar aprender o que não sabe e, ao saber tudo isso, pensar no que ninguém foi capaz de pensar antes e ainda fazer disso algo que nunca alguém ousou fazer antes, ela provavelmente obterá sucesso na nova economia!” Em partes é isso mesmo. Faltou um ingrediente fundamental que dá, digamos, a liga dessa mistura: a cultura e o ambiente favoráveis para isso tudo girar. Ou você acha que isso acontece de forma simples como um passe de mágica? Mas isso é papo para outra conversa. Voltamos a esse assunto em agosto. Se quiser trocar idéia até lá, me envie um e-mail: camilapires.sa@gmail.com.


Camila Pires Associada SBGC e Integrante do Programa SBGC Jovem, Jornalista, formada pela PUC-Rio), especialista em gestão do conhecimento e inteligência empresarial pela Coppe/UFRJ, com MBA em gestão empresarial pela FGV. Atualmente, trabalha como Gerente de Gestão do Conhecimento na MPX Energia.

Nenhum comentário: